O Município de Campo Maior marcou presença, no passado dia 6 deste mês, no Congresso Internacional Pluridisciplinar Flowers, Fleurs, Flores, que decorreu no Instituto Superior de Ciências Sociais e Humanas de Lisboa.
A participação do Município prendeu-se com a exposição de uma pequena amostra das nossas Festas do Povo, nomeadamente algumas flores de papel das ruas enramadas, que a Vereadora Isabel Raminhas entregou pessoalmente. A edil foi também convidada a participar num dos painéis deste congresso, onde aproveitou para agradecer o convite endereçado pelo Centro de História da Cultura, sediado no ICSH, e sublinhar a “importância da relação existente entre as autarquias, populações e universidades o que possibilita a realização de eventos desta natureza”.
A Vereadora fez ainda uma breve súmula acerca da realização das Festas do Povo 2011 e vincou que “o Município de Campo Maior, a Associação das Festas do Povo e a população campomaiorense em geral viram na realização deste evento uma oportunidade perante uma conjuntura de crise e dificuldades socioeconómicas”. A autarca realçou ainda, durante a sua intervenção, a amplitude do evento referindo que “ as Festas do Povo são uma demonstração de união e coesão social, uma grande acção de voluntariado das gentes de Campo Maior, mas também um factor dinamizar da economia local e regional”.
Também para falar das Festas do Povo foi convidado Francisco Galego, professor, historiador e autor de um livro sobre as Festas que apresentou uma breve resenha da história e origem deste evento tão importante e conhecido do pais e do mundo, também designado como Festas das Flores ou Festas dos Artistas. Foi com a forma leve, simples e muito esclarecedora, a que já nos habituou, que Francisco Galego encantou os congressistas que depois desta intervenção, ficaram a saber muito mais das flores de papel e das nossas Festas do Povo.
Com a participação neste congresso o Município de Campo Maior deu voz, mais uma vez àquele que é o seu maior cartaz cultural, a realização de um evento onde a arte de trabalhar o papel e transformá-lo em flores é protagonista e onde a vontade do povo é soberana.